4 citadinos usados por menos de 10.000€
Os automóveis não se medem aos palmos e os citadinos não são exceção. Mostramos-te 4 ótimos citadinos usados por menos de 10 mil euros.
Os automóveis não se medem aos palmos. E se há categoria onde podes encontrar o carro capaz de cumprir as regras de ouro dos três bês (bom, bonito e barato), é sem dúvida no segmento dos citadinos usados. Reunimos alguns dos melhores transportadores urbanos que podes encontrar no mercado de usados, com tudo o que precisas para fazer a diferença: agilidade, facilidade de condução e elevado sentido prático, além, claro está, preço… canhão.
O 500 é um fenómeno de popularidade com a sua estética entre as mais consensuais de pequenos carros, fazendo delirar clientes sensíveis à imagem e ao que é moda. O pequeno Fiat pertence ao restrito lote de modelos que todos os construtores ambicionariam ter na sua gama. Não só porque é um sucesso comercial intemporal, como ainda facilita a tarefa dos designers nas atualizações estéticas, que mexem pouco para não estragar… O mesmo é dizer que o apelo emocional do Fiat 500 da primeira série, muito ligado à imagem requintadamente retro, que se estende também ao habitáculo, praticamente não mudou com a chegada do modelo da geração nova.
E se não lhe falta estilo, credenciais urbanas também tem de sobra, pela compacidade das dimensões e o custo de utilização acessível, faltando-lhe apenas o comportamento dinâmico e a envolvência de outros concorrentes. O agrado na condução fica desde logo condicionado pela posição ao volante que não é exemplo de correção, num banco demasiado elevado e algo descentrado dos instrumentos de comando do veículo. Ainda assim, a suspensão, que tem amortecimento um pouco firme nos asfaltos degradados das cidades, compensa-o com boa filtragem de ruídos e vibrações para o interior.
O pequeno italiano foi lançado com motor 1.3 Multijet de 95 cv, mas a opção a ter em conta é o motor de 2 cilindros a gasolina, 0.9 TwinAir, cuja potência subiu de 85 para 105 cv, nos modelos posteriores a 2014.
Vê todos os Fiat 500 à venda no OLX
Passou de forma célere pelo catálogo da Opel, mas não por ausência de argumentos. O Karl, comercializado apenas na mais versátil carroçaria de 5 portas e com uma unidade de 3 cilindros a gasolina, o motor mil que conhecíamos do Corsa, mas, neste míni alemão, sem o turbocompressor e sem a injeção direta, debitando 75 cv de potência.
A posição de condução é adequada, não muito elevada, como acontece em alguns concorrentes, e todos os comandos são simples de utilizar. Depois, mesmo que não abundem centímetros livres em todas as direções, naquele interior estreito e bem arrumado podem sentar-se até cinco ocupantes. Com a mais-valia de o lugar central traseiro até ser muito razoável.
A bagageira do Karl é funda, acolhe mais de 200 litros, mas tem um plano de carga elevado, o que dificulta o acesso. Pode compensar com o facto de o banco traseiro rebater de forma bipartida (60:40) num movimento fácil.
Elementos como ar condicionado, vidros elétricos à frente, cruise control e rádio com Bluetooth, além de seis airbags, já são de série em todas as versões. Bem como a direção com a função City, que reduz o esforço a aplicar no volante em manobras a baixa velocidade, ajudando às manobras em locais de maior aperto.
Procuras um Opel Karl em segunda mão?
Militando no segmento mais acessível do mercado, o i10 é um automóvel à medida das pretensões de quem procura um citadino usado sem provocar um rombo enorme no orçamento. Boa opção para quem procura um carro para cinco ocupantes e com uma mala com mais de 200 litros, que alberga o essencial para as voltinhas de todos os dias nas cidades, despachado e bem equipado.
As versões posteriores a 2016 já contam com luzes LED diurnas e faróis de nevoeiro colocados nas extremidades dos para-choques e, desde o nível de acabamento mais modesto, o Access, ar condicionado manual, alarme e cruise control. O ecrã tátil com 7 polegadas e navegação era opção.
O volante só pode ser regulado em altura e o assento do condutor está em plano sobrelevado, mas a posição resulta correta e confortável. O motor a gasolina com 3 cilindros e 65 cv de potência, não sendo um poço de força, está à vontade em cidade, revelando boa vivacidade quando espicaçado com recurso à caixa manual de 5 velocidades.
Interessado num Hyundai i10 usado? Procura no OLX!
O citadino Aygo proporcionou à Toyota algo mais do que a estreia no segmento inferior (A) e um volume de vendas acrescentado. Permitiu ao fabricante japonês cativar uma clientela mais jovem do que tradicional da marca, posicionando-o abaixo do Yaris, com um preço mais acessível.
O modelo nascido da parceria entre a Toyota e o grupo francês PSA Peugeot Citroën (Peugeot 107/108 e Citroën C1), comercializou-se nas variantes de três e cinco portas, mantendo-se a distância entre eixos (nos 2,340 metros) e sempre na configuração de 2+2 lugares à medida das exigências de citadino. Na atualização operada em 2014, a capacidade da bagageira subiu uns significativos 29 litros para uns ainda “apertados” 168 litros e o acesso ao compartimento foi alargado em 7,5 cm na boca de carga.
A única motorização disponível é o bloco a gasolina de 1 litro e 3 cilindros, com 69 cv e o binário de 95 Nm às 4300 rpm, embora agora com 85 Nm disponíveis desde as 2000 rpm. A caixa manual de cinco velocidades era oferta de série e a automática X-Shift foi lançada como opção, numa versão melhorada, tendo como base a transmissão manual robotizada, com relações de transmissão revistas, mas sem ser exemplo de eficácia. Nas prestações, o Aygo é suficientemente despachado e em vias mais rápidas cumpre dentro das limitações.
Próximas leituras:
Deixe uma resposta