5 motos que podes conduzir com carta de carro

As scooters continuam a ser as mais vendidas em Portugal, à boleia da “Lei das 125”, as motos que podes conduzir com carta de carro. Ou seja, no teu caso, que estás a pensar mudar das quatro para as duas rodas, e habilitação legal já tens, só falta mesmo escolher o modelo mais adequado.

Mas, avisamos-te: não será fácil. O mercado está recheado de boas propostas, com todos os trunfos que mais interessam: preços acessíveis, a economia no dia-a-dia e a facilidade de condução na cidade. Nós tentamos ajudar partilhando uma lista com cinco modelos que nos enchem as medidas.

5 motos que podes conduzir com carta de carro:

Vespa Sprint 125 – o ícone eterno

O mercado das duas rodas renova-se a toda a velocidade e as novidades aparecem em catadupa, mas a clássica italiana não sai de moda. Mantendo-se fiel à estética deliciosamente retro, a Vespa é eterna, tendo nesta versão Sprint 125 Sport uma das mais dinâmicas. Automática e com um motor monocilíndrico moderno, com 10,7 cv de potência e arrefecido a ar, capaz de autorizar andamentos despachados e consumos baixos – a marca a anuncia uma autonomia a rondar os 300 km com um depósito de combustível (8 litros) –, a Vespa tem como trunfo a agilidade e a qualidade de construção elevada. Os intervalos de manutenção alargados (revisões a cada 10.000 km) também pesam numa altura em que é importante poupar todos os euros. Mais ainda quando o investimento inicial é um pouco elevado.

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Honda PCX 125 – a “best-seller”

Desde que a legislação tornou as 125 cc acessíveis a quem tem apenas carta de categoria B, as vendas dispararam e a Honda PCX 125 nunca mais largou o ‘top’ das vendas na Europa e em Portugal. O que tem de tão especial? Desde logo, o preço competitivo. Depois, a imagem moderna e a sofisticação, dispondo já de travagem combinada e sistema start&stop, que desliga o motor sempre que estás parado no trânsito, poupando combustível e o ambiente. O monocilíndrico com 12,4 cv de potência é um dos mais rápidos, mas também mais poupados da categoria.

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SYM Orbit III 125 – a económica

Nos tempos que correm, em que andas certamente mais preocupado em fazer contas a todos os euros na carteira, uma scooter é uma opção interessante por ser também económica. E, no campeonato das mais acessíveis, este modelo da marca de Taiwan também tem uma palavra a dizer, sem que o seu preço mais acessível signifique uma qualidade dinâmica ou de construção abaixo dos padrões atuais. A Orbit III 125 é uma scooter urbana muito competente, compacta, com apenas 99 kg a seco, mas que se desenrasca muito bem em estradas abertas. O motor monocilíndrico com potência máxima de 10,2 cv atingida às 8.500 rpm não é nenhum poço de força, mas não te vai deixar ficar mal, rolando confortavelmente a 80 km/h. Um ponto menos positivo é que a forquilha telescópica hidráulica da suspensão dianteira podia ser mais competente no piso irregular. Trunfo: garantia de fábrica de 5 anos ou 100.000 km!

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Yamaha X-Max 125 – a confortável

Para quem procura uma moto urbana, mas não abdica de muito conforto e sofisticação, a Yamaha X-Max 125 é uma opção a ter em conta. O porte avantajado penaliza o peso do conjunto, com 175 kg a cheio, mas são precisamente as dimensões que permitem configurar uma das mais confortáveis 125 do mercado. O sistema “keyless” faz parte do equipamento de série, o que permite o arranque com a chave no bolso, bem acomodado no assento alto e largo. O motor monocilíndrico com 14 cv de potência não conta com sistema Start&Stop, o que penaliza os consumos. Mas a média ronda os 3,5 l/100 km, o que é ótimo para uma moto que responde sempre de forma imediata às solicitações de acelerador. Anda bem, curva melhor e não facilita em matéria de segurança, tendo o controlo de tração disponível de série. Cereja no topo do bolo: capacidade para transportar dois capacetes integrais debaixo do assento e dois compartimentos na consola para arrumos.

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Bullit Bluroc 125 – a radical

Porque o mercado das 125 cc não é feito apenas de scooters, aqui está uma racer urbana com muita pinta para marcares a diferença. Com imagem vincadamente retro e um motor pequeno monocilíndrico a quatro tempos, refrigerado a ar e a debitar 11,6 cv de potência, a Bluroc desembaraça-se nas voltinhas de todos os dias e também nos passeios de fim de semana. A caixa é de cinco velocidades, fácil de manusear, e não dispõe de ABS, confiando antes num sistema hidráulico combinado que aciona os travões à frente e atrás em simultâneo. A ergonomia é correta, mesmo parecendo mais indicada para condutores de estatura baixa.

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