O outono já aí está, mas o verão tardio deste ano promete dias particularmente generosos para aqueles que gostam de descapotáveis que lhes permitam aproveitar os finais de tarde ao sol. Se te enquadras neste grupo, mas ainda dependes de uma boleia para participar no desfile, talvez esteja na altura de te aventurares na compra do teu cabrio.
Aqui estão cinco opções em conta para usufruir dos prazeres da condução a céu aberto com muito estilo.
O Peugeot 308 CC é variante coupé/cabriolet desenvolvida a partir da versão de 3 portas do anterior Peugeot 308 (T7, 2007-2013). Deste modelo, que foi um sucesso de vendas, o descapotável herda a boa dinâmica do chassis e a boa mala (com teto fechado) mas com algum aperto nos lugares traseiros.
O tejadilho metálico retrátil (recolhe eletricamente para um compartimento na bagageira) é funcional e fiável, mas há relatos de anomalias raras na cinemática e casos também raros de problemas de isolamento, devido a borrachas mal posicionadas.
Ainda assim, o nível de robustez e fiabilidade do modelo da marca do leão é bom. O Diesel 1.6 HDI com 112 cv, não sendo um poço de força, pode ser uma alternativa se procuras consumos realmente baixos. Atenção ao ralenti instável ou irregularidades em aceleração: são sintomas de carbonização prematura da válvula EGR. Já as vibrações na direção constituem sintoma comum de problemas no depósito de fluido hidráulico.
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Depois do sucesso enorme que foi o Série 1 Cabrio, a BMW criou um automóvel ainda mais sedutor para concorrer com o Audi A3 Cabriolet. Partindo da ótima base do Série 2 Coupé, desenvolveu quase em simultâneo a versão descapotável, com a típica silhueta da marca bávara, com capot comprido, habitáculo recuado, extremos da carroçaria curtos e vias generosas.
Mais comprido e largo do que o Série 1 Cabriolet, o 2 também oferece mais espaço no interior e, muito importante, maior facilidade nos acessos aos lugares posteriores. A mala também ganhou 30 litros de capacidade (total de 335) com a capota em cima, ou mais 20 litros (total de 280) quando conduzimos de cabelos ao vento. Para aumentar a versatilidade do modelo, a BMW permite o rebatimento das costas dos bancos traseiros a partir do porta-bagagens, através de alavanca aí instalada para o efeito. A marca bávara diz que é possível transportar dois sacos de golfe ou uma prancha de snowboard na mala do descapotável.
Sob a capota, nota máxima no isolamento acústico e térmico. E a mesma nota serve para a dinâmica, referencial! Entre as motorizações mais populares, destaque para o 220d (190 cv) e para o 220i (184 cv).
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O Audi A3 Cabriolet de segunda geração (Typ 8V, desde 2012) difere da série anterior por já assentar na boa plataforma MBQ (com estrutura profundamente reforçada no Cabrio), mas manteve-se fiel à capota de lona tradicional. O sistema elétrico da capota funciona até aos 50 km/h e demora 18 segundos a completar os movimentos de abertura/fecho.
Com o A3 aberto, a capacidade da bagageira diminui de 320 para 275 litros, um valor que não é brilhante, mas desenrasca. Sem capota, os ocupantes dos bancos dianteiros viajam bem resguardados até aos 100 km/h, mas quem viaja nos dois lugares traseiros vai queixar-se do turbilhão de vento.
O habitáculo, mesmo nas versões mais baratinhas, está muito bem fabricado com materiais de qualidade, mantendo os níveis de rigor habituais em marca premium como é a Audi. Equipado com o conhecido 1.6 TDI de 110 cv, este é o descapotável certo para quem procura o melhor equilíbrio entre estilo e consumos baixos. As prestações são medianas.
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Após duas experiências com tejadilhos rígidos retráteis (Tigra, em 2004, e Astra Twin Top, em 2006), a Opel regressou aos descapotáveis com capota de lona com o Cascada, em 2012. O “soft-top” deste modelo, produzido pela Car Top Systems, empresa criada pela Porsche, integra um óculo traseiro em vidro e um mecanismo eletro-hidráulico que permite a abertura e fecho em apenas 17 segundos, com o carro em andamento até aos 50 km/h. O modelo com quatro lugares, derivado do Astra, embora com um posicionamento mais elitista, nunca chegou a corresponder às expectativas de vendas da marca alemã, mas não foi por falta de trunfos. A imagem é ainda hoje atual, bem como a gama de motorizações com quatro opções à escolha: 1.4 Turbo de 140 cv, 1.6 Turbo de 170 e 200 cv e o Diesel 2.0 Turbo D de 170 cv.
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O descapotável mais cosmopolita do mercado sopra 23 velas. Esteticamente, a diferença principal para o modelo fechado, além da capota negra em lona, é o pilar central mais estreito e um traço mais progressivo na célula Tridion em que a carroçaria é construída. Por dentro há um botão à direita do seletor da caixa automática de velocidades de dupla embraiagem que serve para abrir e fechar a capota elétrica em apenas 12 segundos e a qualquer velocidade, o que é muito prático naqueles dias que “ameaçam” chuva.
Já com o sol a brilhar, a ideia é recolher totalmente a capota e retirar as barras superiores da carroçaria, que depois podem ser guardadas no interior da tampa da bagageira, fácil e rapidamente. Nas versões posteriores a 2016 (3.ª geração), são dois os motores disponíveis, ambos de 3 cilindros, um atmosférico (de origem Renault) e o outro turbo, com 71 e 90 cv, respetivamente. Ambos com bom histórico de fiabilidade e robustez.
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